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[ Plenil�nio de Peixes ]


 

Sexta-feira 2 de mar�o de 2018 - 00:51 hs am GMT (Hora exata)

 

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Por raz�es de programa��o, via Mantra FM, a medita��o se efetuar� no hor�rio

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Nota chave:
"Abandono o lar do meu pai e, retornando, salvo"



Neste Festival da Lua Cheia de Peixes completamos nossas breves considera��es sobre cada um dos doze Festivais, iniciadas com o Festival de P�scoa no signo de �ries.

 

O trabalho que podemos realizar cada m�s com a energia, quer se trate de um dos tr�s Festivais principais, ou de um dos nove Festivais menores, est� baseado em um tema de grande import�ncia para a humanidade. � o tema da alma que reside dentro do ser humano, do Princ�pio Cr�stico e de seu gradual surgimento e libera��o para uma plena express�o como influ�ncia controladora na vida cotidiana.

 

Para compreender essa possibilidade � necess�rio entender a premissa oculta b�sica de que �inclusive o m�nimo �tomo de subst�ncia cont�m em si aquilo que pode responder a um est�mulo espiritual�. Quando acrescentamos a esta premissa o fato oculto, confirmado cientificamente na atualidade, de que tudo � energia, ent�o descobrimos que toda a vida humana no plano f�sico consiste em uma espiritualidade inerente e potencial, sendo �a energia� o fator que pode estimular essa divindade em n�s, passando de lat�ncia � pot�ncia. As energias extra-planet�rias dispon�veis nestes Festivais de Lua Cheia s�o de origem c�smica e de aplica��o universal e proporcionam a estimula��o energ�tica que a alma necessita em sua luta pela libera��o e pelo controle da personalidade humana.

 

A era de Peixes desempenhou um grande papel no processo evolutivo em curso nestes �ltimos 2.000 anos sendo, portanto, a influ�ncia energ�tica que governou esse per�odo da hist�ria. O conhecido s�mbolo de Peixes � o dos dois p�s enla�ados por um fio conector. Isto significa a uni�o que existe entre a alma e a personalidade de um indiv�duo. Durante sucessivas eras a alma � a prisioneira da personalidade. Gradativamente, sob o constante impacto da energia espiritual e, como resultado da experi�ncia nos vales do caminho centrado na personalidade, cria-se a possibilidade de uma invers�o que, � medida que se realiza, permite que a personalidade seja controlada pela alma.

 

O principal objetivo da Era de Peixes, atualmente em fase de finaliza��o, e da influ�ncia do sexto raio, que est� desaparecendo rapidamente, � a orienta��o da humanidade ao mundo dos valores superiores. Embora nunca haja existido um per�odo em que esta orienta��o n�o tenha avan�ado regularmente, conv�m ressaltar que durante os �ltimos dois mil anos um processo de orienta��o muito mais elevado, raro e dif�cil foi sustentado ante a humanidade, e isso ocorreu pela seguinte raz�o: o quarto reino da natureza tem sido definitivamente atra�do de forma ascendente para o emergente quinto reino, estimulando a retirada da aten��o e do esfor�o humanos centrados nos tr�s mundos, deslocando-os para a express�o no mundo superior da consci�ncia da alma. Tamb�m foi necess�ria a reorienta��o da aten��o instintiva e da aten��o intelectual, que s�o os principais fatores em desenvolvimento da percep��o divina. Esta percep��o pode ser instintiva, intelectual --e, portanto, humana-- e tamb�m espiritual, por�m, as tr�s s�o igualmente divinas, sendo este ponto freq�entemente esquecido.

 

A reden��o da mat�ria, a eleva��o e a expans�o da consci�ncia s�o o prop�sito subjetivo da encarna��o. O processo redentor libera a vida interna a um estado superior de consci�ncia. Isto constitui, e tem constitu�do, a tarefa de todos os salvadores mundiais. Da� a apari��o do Cristo como Salvador no in�cio da Era de Peixes h� dois mil anos. Ele estabeleceu os princ�pios sobre o que poderia basear-se o crescimento e o desenvolvimento necess�rios durante esse per�odo.

 

A humanidade necessita construir o princ�pio eg�ico do amor, a faculdade da devo��o e a capacidade de servi�o e de auto-sacrif�cio. Estes aspectos foram destacados nos ensinamentos do Cristo e nos exemplos deixados na condu��o de sua pr�pria vida. Ele exemplificou aquilo que ensinava, demonstrando assim a necessidade de que a teoria, ou a teologia, se convertesse em uma forma pr�tica de vida cotidiana.

 

A energia liberada atrav�s do signo de Peixes e a que podemos acessar durante a medita��o estimula nossa sensibilidade espiritual inata. Em suas etapas iniciais esta sensibilidade se encontra com sua freq��ncia polarizada psiquicamente, como uma for�a emocional intensamente egoc�ntrica. Isto produz certa tend�ncia ao fanatismo e a levar os ideais ou as id�ias a tais extremos que se transformam em uma limita��o e um obst�culo para o crescimento e para a liberta��o da alma. Temos contemplado os efeitos dessa tend�ncia  no fanatismo religioso quando, por exemplo, exalta mais o instrutor que os ensinamentos, ou quando aprova o emprego da for�a e uso da tortura em nome da convers�o religiosa.

 

Em uma volta mais elevada da espiral, a energia de Peixes gera a calidez do amor e da compaix�o, necess�rios para a salva��o mundial e humana. Esta influ�ncia transforma a vida no reino humano. A tend�ncia ao psiquismo se transforma em perfei��o e inspira��o espiritual, a cobi�a em ren�ncia, o instinto de sobreviv�ncia em abnegado servi�o mundial, a auto-piedade em compaix�o, simpatia e compreens�o divinas; a devo��o e as necessidades pessoais em uma resposta sens�vel �s necessidades da humanidade; o apego ao meio circundante e �s situa��es pessoais em desapego da forma e capacidade de identificar-se com a alma.

 

Trata-se de qualidades e de valores que, todavia, temos que incorporar � nossa forma de vida � medida que deixamos para tr�s a Era de Peixes e adentramos na Era de Aqu�rio, que � a era do servidor mundial e da irmandade universal. Tudo quanto � melhor e mais refinado de cada era da hist�ria humana, de cada etapa no longo caminho evolutivo, se converte na base de um novo crescimento. Nunca se perde ou se descarta algo de valor. O impacto regular da for�a de Peixes tem sido o que finalmente conduziu a humanidade, e o Disc�pulo mundial, �s portas da inicia��o. Durante mais de 2.000 anos a influ�ncia de Peixes tem afetado a humanidade, produzindo a necessidade de um reajuste mundial, desenvolvendo o esp�rito internacionalista e  conduzindo a forma��o de grupos em cada setor da vida humana, colocando dessa forma o cimento para a futura s�ntese de Aqu�rio.

 

Peixes introduz dois tipos dominantes de energia. A energia do primeiro raio de Vontade ou Poder e a energia do segundo raio de Amor e Sabedoria. Assim, o Prop�sito e o Plano v�o sendo entretecidos na consci�ncia da ra�a humana a fim de que esta os interprete e revele atrav�s do despertar de seu pr�prio cora��o e de sua mente. A fus�o entre o cora��o e a mente cria um Salvador mundial ou um servidor mundial. E diz-se que a fus�o do cora��o e da mente em um ser humano, assim como na vida planet�ria, � essencial para o processo evolutivo neste sistema solar.

 

A salva��o da humanidade e o servi�o ao Plano s�o os abnegados objetivos do disc�pulo influenciado pela energia de Peixes. Esta influ�ncia se implantou solidamente na consci�ncia humana durante os �ltimos dois mil anos. Assim, o disc�pulo atual pode verdadeiramente dizer: �Abandono o lar de meu pai e, retornando, salvo�. Esta � a nota chave do disc�pulo em Peixes, que deveria constituir o pensamento semente para a medita��o neste Festival.

 

Ao completar-se o c�rculo do zod�aco e do trabalho dos doze Festivais, saudemos a for�a c�smica de toda vida e energia e afirmemos nossa responsabilidade dentro dela mediante estas palavras de um antigo Mantra, conhecido como Gayatri:

Oh Tu, sustentador do Universo,
De quem todas as coisas procedem,
A quem todas as coisas retornam,
Revela-nos o rosto do verdadeiro Sol espiritual,
Oculto por um disco de luz dourada,
Para que conhe�amos a verdade
E cumpramos com nosso dever,
Enquanto nos encaminhamos para Teus sagrados p�s.

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�Os doze festivais anuais constituir�o uma revela��o da divindade� 

 

Alice A. Bailey


 

 

 

                                                                                                                                                            


Descarregue mais literatura sobre as reuni�es de medita��o grupal nos plenil�nios em: http://www.sabiduriarcana.org/literaturalucis-plenilunios.htm

Bibliografia:

  • Astrologia Esot�rica, por Alice A. Bailey

  • Sinfonia do Zod�aco, por T. Saraydarian

  • Os Trabalhos de H�rcules, por Alice A. Bailey
     

                                                                                                                                                           

 

 

Abrindo espa�os de servi�o para homens e mulheres inteligentes e de boa vontade

"Que a Humanidade constitua seu campo de servi�o e se possa dizer de voc�s que, conhecendo os fatos espirituais, foram parte din�mica dos mesmos, que n�o se diga que conheciam estas coisas e n�o fizeram nada nem se esfor�aram por faz�-lo. Tamb�m n�o permitam que o tempo deslize quando trabalham."                                            

                                                                                                                              Mestre Tibetano Djwhal Khul

 

 

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