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Vicente Beltrán Anglada


Vicente Beltrán Anglada

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[ Meditações de Plenilúnio ]


"Esforcem-se por fazer do Festival Wesak 

–e por extensão todos os Plenilúnios– um festival universal."


                                                                                           Mestre Tibetano Djwhal Khul



Clicar sobre as imagens para obter mais informação:
 

 

Plenilúnio de Áries      Plenilúnio de Touro      Plenilúnio de Gêmeos      Plenilúnio de Câncer      Plenilúnio de Leão      Plenilúnio de Virgem

    Áries                  Touro               Gêmeos               Câncer               Leão                 Virgem    

 

 

Plenilúnio de Libra      Plenilúnio de Escorpião      Plenilúnio de Sagitário      Plenilúnio de Capricórnio      Plenilúnio de Aquário      Plenilúnio de Peixes

               Libra             Escorpião           Sagitário          Capricórnio            Aquário             Peixes             


 

A meditação é um potente método para servir à humanidade quando a mente é utilizada como canal para receber energias de Luz, Amor e Vontade para o Bem, e tais energias são dirigidas ao interior da consciência humana. O momento da Lua Cheia, a cada mês, oferece a maior oportunidade para que a meditação, particularmente de forma grupal, seja utilizada como um meio de cooperação com o Propósito ou Plano divino para o nosso mundo.

Caberia a pergunta: O que tem a ver a Lua Cheia com isto? As energias de Luz, Amor e Vontade para o Bem estão sempre disponíveis para quem se coloca em contato com elas durante a meditação. Mas, como em todos os aspectos da nossa vida planetária, há ciclos de fluxo e refluxo com os quais é possível cooperar conscientemente, tanto os grupos como os indivíduos. Um dos maiores ciclos de energia coincide com as fases da Lua, alcançando o apogeu, a maré alta, no momento da Lua Cheia. É uma ocasião, pois, em que a canalização de energias, mediante a meditação grupal, pode ser especialmente eficaz.

A Lua por si mesma não tem influência sobre o trabalho; mas o fato de estar plenamente iluminada indica um alinhamento livre e sem impedimentos entre o nosso planeta e o Sol, o centro solar, a fonte de energia de toda vida na Terra. Em tempos assim, podemos realizar uma aproximação a Deus, ao Criador, o centro de vida e inteligência. Que a compreensão disto é parte da antiga compreensão intuitiva da humanidade fica claro, dadas as muitas festividades religiosas cujas datas são estabelecidas com referência à Lua ou a determinada constelação do zodíaco. A Lei dos Ciclos, lei esotérica e que é simbolizada pelo crescimento da Lua até chegar ao seu brilho pleno, seguido pela fase minguante, afirma que podemos cooperar conscientemente com o fluxo das energias espirituais:

:

A meditação da alma é de natureza rítmica e cíclica como tudo no cosmo. A alma respira e por isso a sua forma vive. A natureza rítmica da meditação da alma não deve ser passada por alto na vida do aspirante. Há um fluxo e refluxo em toda a natureza, e na maré oceânica vemos a maravilhosa representação de uma lei eterna. (...) a ideia da resposta cíclica ao impulso da alma se encontra por trás das atividades da meditação matutina, do recolhimento ao meio-dia e da recapitulação vespertina. Nos aspectos da Lua Cheia e Lua Nova temos um ciclo maior de fluxo e refluxo.”
                                                                                                                        Alice A. Bailey

Atualmente inúmeros grupos de serviço, grandes e pequenos, se reúnem regularmente, todos os meses, por todo o mundo, no momento do plenilúnio, para o trabalho de meditação. Vale compreender que tais encontros para meditação grupal como serviço à humanidade já são celebrados há muitas décadas e, assim, o trabalho não começa do zero a cada mês ou a cada ano. Através dos anos foi criado um canal grupal, passível de ser utilizado para a distribuição de energia que, continuamente, cresce e constrói sobre o que foi realizado, e que requer a todo momento uma compreensão mais profunda da nossa parte e maior capacidade para penetrar em novos níveis de consciência, elevando assim a consciência da humanidade em seu conjunto, embora em uma fração não mensurável.

 

 

É compreensível que isto seja difícil para os recém-chegados. Mas, com a ênfase na contribuição que cada um pode realizar na meditação, e em vista da natureza grupal deste trabalho, que inclui indivíduos em diversos níveis de desenvolvimento e compreensão, fusionados através do esforço grupal em uma unidade de funcionamento, é possível manter um grupo aberto em condições fluidas, sem que o poder do canal grupal seja afetado, ao mesmo tempo que se oferece a oportunidade àqueles que queiram contribuir no que puderem. Em outras palavras, viemos dar, não receber.

É útil ter certa compreensão das qualidades espirituais particulares e das oportunidades que nos são oferecidas mediante o signo astrológico do momento. Assim, embora os fatores astrológicos não sejam o foco de atenção dos encontros, é útil estarmos conscientes das influências gerais e persistentes ao nos adentrarmos em sua órbita, como também nos tornarmos sensíveis e intuitivos às mudanças de influxo, de acordo com o desenvolvimento do trabalho planificado da Hierarquia e as condições variáveis criadas pela humanidade.

Neste sentido, temos interesse pela astrologia esotérica, a astrologia da alma, do discípulo. Não é necessário conhecer os postulados fundamentais da astrologia mundana, da personalidade ou do ser inferior, que ainda não responde adequadamente à influência da alma. Podemos captar e entender algo pelo menos dos princípios da astrologia esotérica, que é basicamente a ciência das relações, sem ter nenhuma formação de astrologia ortodoxa. Ainda assim, a astrologia esotérica é apenas uma das muitas ciências que serão desenvolvidas e utilizadas durante a Era de Aquário. Portanto, embora certas deduções acerca da energia e da atividade sejam significativas, baseadas no que sabemos do signo zodiacal em curso, não é necessário enfatizar demais este aspecto.

As energias que são disponibilizadas exclusivamente nos Plenilúnios (desde que tenham sido corretamente compreendidas, recebidas e transmitidas em meditação) podem ser fundamentais para ajudar a humanidade a avançar para a meta espiritual, como centro de consciência integrado e alinhado no corpo dAquele em Quem vivemos, nos movemos e temos o nosso ser. É este o objetivo essencial dos encontros mensais de meditação nos Plenilúnios.

Na preparação para a meditação grupal, a parte mais expressiva do trabalho é o alinhamento e a integração como grupo, aberto conscientemente à Hierarquia e ao Cristo, atuando como guia da Hierarquia, e a formação de um canal útil de comunicação de energias dentro da consciência humana. Para que isto tenha êxito, devemos saber algo de como a Hierarquia procura utilizar as oportunidades do período particular da Lua Cheia. Onde a Hierarquia coloca a ênfase energética, segundo as cambiantes marés de energia e os cambiantes sucessos e circunstâncias na humanidade? Devemos procurar intuir e registrar isto. Se pudermos alcançar com o pensamento alguns destes fatores essenciais, poderemos ser de maior utilidade prática em nosso esforço de cooperar com a meditação do governo interno do planeta (a Hierarquia Espiritual), ajudando assim a criar um fermento na consciência humana, originando a mudança das atitudes da mente e do coração, e mudando as condições nos assuntos mundiais.

Ao empreender o serviço de meditação durante os Plenilúnios, o objetivo é trabalhar imaginativamente como membros do Novo Grupo de Servidores do Mundo, dedicado ao serviço mundial. Espiritual e telepaticamente, o grupo é uno e o trabalho é uno. Essencialmente, pois, estes encontros destinam-se a meditar em uma oportunidade em que a meditação realizada por um grupo mundial de servidores, subjetivamente fusionado e enfocado, pode ser eficazmente utilizada pela Hierarquia para canalizar energia com o propósito de redimir a humanidade. Portanto, a intenção dos grupos que se reúnem a cada mês é a meditação grupal. Estes encontros não são empregados para ensinar princípios esotéricos elementares. A palestra, que muitas vezes é oferecida como preliminar da meditação, não tem a intenção de ser uma conferência, mas de enfocar, unir e elevar o processo reflexivo dos assistentes.

No entanto, temos sempre em mente três fatores vitais:

1.       O trabalho que realizamos baseia-se no fato fundamental do esoterismo como ciência da energia, que reconhece que tudo é energia e que a energia segue e se conforma ao pensamento.

2.       Também se baseia no que foi a ideia central do esoterismo: de que até o menor átomo de substância contém em si mesmo o que pode responder à energia e ao estímulo espirituais.

3.       Uma passagem do livro Discipulado na Nova Era nos assinala o marco humano e planetário dentro do qual o nosso trabalho se desenvolve:

“O efeito da meditação humana, atualmente, consiste em mudar as condições, invocar potências espirituais mais elevadas, trabalhar com concentração, tanto vertical como horizontalmente, no mundo dos homens e no Reino de Deus. Esta atividade vertical e horizontal contém o segredo da meditação criadora. Invoca as energias superiores, e cria o canal de contato entre alma e espírito, o que é empreendido mediante o que denominei "meditação vertical". É também evocadora e cria um fermento ou movimento dinâmico no nível do ser a afetar ou mudar, o que é o aspecto horizontal. Tanto a atividade horizontal como a vertical são descritivas do método de invocação e evocação, tal e como empregam os grupos de enlace entre os diversos centros planetários.”

                                                                                                                          Alice A. Bailey

Na nova Religião Mundial “a ciência de invocação e evocação tomará o lugar do que agora chamamos "oração" e “adoração”. Cada período de Lua Cheia ou Festival espiritual será um momento definido de invocação grupal enfocada, e para isso trabalhamos. De todas as luas cheias do ano há três que são da maior importância espiritual, concentradas em três meses consecutivos e conduzindo, portanto, a um prolongado esforço espiritual anual que afetará o resto do ano.

1.       O Festival da Páscoa, Lua Cheia de Áries.

2.       O Festival de Wesak, Lua Cheia de Touro.

3.       O Festival de Boa Vontade, Lua Cheia de Gêmeos.

“Três Festivais Espirituais já são celebrados em todo o mundo, embora ainda não estejam relacionados entre si. Está chegando a hora em que os três Festivais serão celebrados simultaneamente em todo o mundo, e graças a eles, uma grande unidade espiritual será conquistada e os efeitos da grande Aproximação, tão próximos de nós agora, se estabilizarão pela invocação unida da humanidade.

Os demais Plenilúnios constituirão Festivais Menores, mas serão também reconhecidos como de vital importância. Estabelecerão os atributos divinos na consciência do homem, tal como os três Festivais Maiores estabelecem os três aspectos divinos (...)


Assim, os doze Festivais anuais constituirão uma revelação da divindade”.

                                                                                                                       Alice A. Bailey

                                                                                     

 


 

 

Abrindo espaços de serviço para homens e mulheres inteligentes e de boa vontade

"Que a Humanidade constitua seu campo de serviço e se possa dizer de vocês que, conhecendo os fatos espirituais, foram parte dinâmica dos mesmos, que não se diga que conheciam estas coisas e não fizeram nada nem se esforçaram por fazê-lo. Também não permitam que o tempo deslize quando trabalham."                                            

                                                                                                                              Mestre Tibetano Djwhal Khul

 

 

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