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Bom
dia,
e
bem-vindos
�
medita��o
do
signo
de
Sagit�rio.
Para
os
que
sabem
um
pouco
sobre
astrologia
e
astronomia,
pode
parecer
estranho
que
estejamos falando
sobre
o
signo
de
Sagit�rio
em
um
encontro
de
medita��o
de
Lua
Cheia,
j�
que
a
Lua
est� no
signo
de
G�meos.
Isso
�
devido
ao
fato
de
que,
na
verdade,
o
nosso
enfoque
n�o
est� na
Lua,
mas
sim
no
Sol,
que
� o
que
est�
em
Sagit�rio,
e
que,
na
hora
da
Lua
Cheia,
forma
uma
linha
direta
com
a
Terra
e a
Lua.
Quando
isso
acontece, a
energia
solar
pode
circular,
sem
obstru��o,
entre
esses
tr�s
pontos
de
for�a
concentrada.
De
fato,
ainda
temos
mais
dois
pontos
a
considerar:
1�) os
dois
signos,
ou
as
Vidas
de
G�meos
e
Sagit�rio,
que
s�o
opostos
polares,
s�o
colocados
em
�ntima
rela��o
atrav�s
dessa
via
formada
pela
linha
condutora de
for�a
que
se estabelece
entre
os
dois
planetas.
2�) � uma
linha
condutora
que,
durante
um
per�odo
espec�fico
de
tempo,
a
cada
ano,
define uma
dire��o
determinada
no
espa�o.
Esse
tema
da
orienta��o
�
especialmente
relevante
para
Sagit�rio,
e
portanto,
exploraremos algumas de
suas
implica��es
nesta
medita��o.
H� uma
antiga
piada
que
diz
que
um
homem
pergunta
a
outro:
�Como
fa�o
para
chegar
a Londres?�, e o
outro
responde: �Se
eu
estivesse indo
para
Londres,
eu
n�o
estaria iniciando a
viagem
daqui�. A
implica��o
�
que,
apesar
de o
segundo
homem
saber
a
dire��o
para
o
destino
que
foi perguntado, existe
algo
com
rela��o
�
linha
que
inicia no
ponto
A e vai
at�
o
ponto
B;
ou
ent�o,
que
�
muito
dif�cil
chegar
a B come�ando
por
A, e
que
�
melhor
come�ar
pelo
ponto
C.
Naturalmente,
tamb�m
precisamos
saber
a
dire��o
de A a C.
Isso
exemplifica
mais
ou
menos
o
desafio
do
peregrino
aspirante.
Superficialmente,
sabemos
onde
queremos
chegar
� podemos
chamar
de
nirvana,
ilumina��o,
samadhi,
Reino
de
Deus,
inicia��o,
n�o
importa �,
mas
chegar
a
este
ponto
exaltado saindo de
onde
estamos
agora
parece
um
prospecto
que
d�
medo.
Talvez
fosse
melhor
se pud�ssemos
identificar
uma
meta
mais
perto
para
podermos
nos
mover
em
dire��o
a
ela
saindo de
onde
estamos
agora,
do
que
querer
ir
direto,
em
linha
reta,
para
a
meta
final.
O
caminho
direto
talvez
n�o
seja o
mais
curto
� ser�
que
sabemos
que
tipo
de
p�ntanos
ou
correntes
podemos
encontrar
ao
longo
dele?
Naturalmente,
existem os
que
corajosamente
caminham
direto
para
dentro.
Os
que
s�o
fortemente
condicionados
pelo
1�
raio
estar�o inclinados a
optar
por
essa
forma
de
atuar.
A
habilidade
para
identificar
uma
meta
distante
e dirigir-se
diretamente
para
ela
� uma das
raz�es
por
que
as
pessoas
de 1�
raio
s�o
normalmente
dotadas
para
posi��es
de
lideran�a.
Isso
tamb�m
ajuda
a
explicar
por
que
eles
s�o
t�o
impopulares
entre
os
que
n�o
s�o
capazes
de
ver
com
a
mesma
clareza
a
dire��o
ou
os
que
acham
dif�cil
aceitar
a
aparente
rudeza
que
algumas
vezes
emerge
quando
se acercam da
meta.
Um
outro
tipo
de
raio
que
tamb�m
tem
algo
a
ver
com
esse
longo
e direcionado
progresso,
e
que
abre
caminho
apesar
dos
obst�culos,
sem
ter
considera��o
pelos
sentimentos
dos
outros,
� o 6�. A
busca
determinada
de
um
ideal
valoroso
que
� pressentido
tamb�m
pode, muitas
vezes,
cristalizar-se e se
tornar
um
fanatismo
r�gido
que
eliminar� outras
formas
de
fazer
a
mesma
coisa
ou
que
pode
at�
mesmo
alterar
a
percep��o
do
mundo.
Na
atual
situa��o
mundial,
infelizmente,
temos
visto
as
horr�veis
conseq��ncias
que
isso
pode
provocar.
Devemos
lembrar
que
o
impulso
do 6�
raio
n�o
�
ser
materializado
em
formas
r�gidas.
Ele
pode
ser
um
fator
altamente
potente
para
conferir
dire��o
espiritual.
Parte
do
mantra
que
define o
prop�sito
espiritual
do 6�
raio
�
visto
nesta
injun��o
simples,
mas
potente,
que
diz: �Eu
marcho
em
dire��o
�
luz�.
Esta
frase
resume a
dire��o
que
todo
aspirante
a
disc�pulo
est� procurando
seguir.
Sagit�rio
�
fortemente
condicionado
pelo
6�
raio.
�
dito
que
ele
� o
ponto
ativo
no
tri�ngulo
formado
por
Virgem,
Sagit�rio
e
Peixes,
e
que
transmite o 6�
raio
no
sistema
solar.
Ele
tem
como
regente
hier�rquico
Marte,
que
tamb�m
�
um
planeta
de 6�
raio.
�
importante
tamb�m
notar
que
tanto
Sagit�rio
como
G�meos
est�o ligados ao 6�
raio
no
diagrama
das
hierarquias.
Pareceria
que
a
linha
Sagit�rio-G�meos � condicionada pelas
energias
mais
sutis e
pelos
aspectos
espirituais
do 6�
raio.
Mais
ainda,
posicionado
exatamente
no
meio
desta
linha,
est� a
Terra,
que
� o
regente
hier�rquico
de
G�meos
e ao
mesmo
tempo
� o
regente
da
alma
de
Sagit�rio.
Esses
s�o
os
�nicos
signos
que
s�o
regidos
pela
Terra.
Sendo
assim,
a
Terra
dificilmente poder�
impedir
que
as
flechas
da
dire��o
espiritual
de
Sagit�rio
deixem de
ser
lan�adas (de
voar).
Vamos
fazer
uns
minutos
de
sil�ncio
e
concentra��o
e vamos
entoar
a Afirma��o do
Disc�pulo,
terminando
com
o
OM:
Eu
sou
um
ponto
de
Luz...
Sagit�rio � o
signo
do
arqueiro,
e
seu
s�mbolo
astrol�gico � uma
flecha.
Podemos
nos
inclinar
a
pensar
na
flecha
como
um
s�mbolo
de
guerra,
mas
na
verdade,
ela
pode
ter
um
significado
espiritual
muito
mais
profundo.
No But�o, o
arco
� o
esporte
nacional.
� interessante
que,
nas
regras
da
arte
do
arco
e
flecha,
�
permitido
que
os
competidores
tentem
distrair
os
seus
oponentes
na
hora
que
v�o
atirar.
Por
exemplo,
eles
podem
ficar
fazendo
coment�rios
negativos
sobre
a
habilidade
do
outro
competidor
ou
sobre
o
seu
equipamento.
Podemos
pensar
que
isso
seja
algo
injusto,
pois
o
que
mais
se exige de
um
arqueiro
�
que
ele
mantenha
bem
a
mira
do
alvo
para
poder
acertar,
e se
eles
ficarem perturbados
por
essas
distra��es,
podem
ter
o
seu
desempenho
prejudicado e podem
ser
eliminados.
Talvez
os butaneses,
em
suas
regras,
reconhe�am
um
alvo
mais
amplo,
em
linha
com
a
heran�a
budista.
Talvez
o
prop�sito
dessas competi��es seja
demonstrar
a
habilidade
de
manter
a
dire��o
da
meta
(alvo)
e a fixidez do
prop�sito,
mesmo
em
face
das
distra��es
da
vida,
n�o
importa o
quanto
sejam inesperadas
ou
perturbadoras.
Um
tipo
semelhante
de
abordagem
pode
ser
vista
em
uma
atividade
diferente,
como
em
alguns
monast�rios
budistas
onde
dois
monges
s�o
colocados
um
na
frente
do
outro
para
argumentarem
sobre
algum
ponto
da
doutrina,
e
quando
um
termina de
fazer
a
sua
argumenta��o,
tenta
distrair
o
outro
ficando
bem
perto
dele e batendo
palma
estrondosamente.
Outros
aspectos
das
implica��es
espirituais
da
arte
do
arco
e
flecha
s�o
reveladas no
cl�ssico
de Eugen Herrigel: A
Arte
do
Arqueiro
Zen.
Herrigel,
um
fil�sofo
alem�o,
foi instru�do na
arte
do
arco
e
flecha
em
um
monast�rio
Zen
para
poder
compreender
o
porque
dessa
arte
ser
vista
n�o
como
um
esporte,
mas
como
uma
atividade
religiosa.
Ele
descobriu
que
n�o
seria
suficiente,
para
dominar
a
arte,
simplesmente
a
utiliza��o
das
t�cnicas
f�sicas.
Na
verdade,
o
mestre
quase
se recusou a
continuar
ensinando a Herrigel,
porque
ele
pensou
que
poderia
alterar
as
t�cnicas
para
torn�-las
um
pouco
mais
f�ceis e
para
tentar
evitar
o
tremendo
trabalho
f�sico
de
manejar
o
arco
e
lan�ar
a
flecha.
Atrav�s
das
dificuldades
do
esfor�o,
ele
descobriu
que
o
desejo
da
sua
personalidade
de
acertar
o
alvo
era
gradualmente
eliminado,
at�
que,
de
tempos
em
tempos,
seu
mestre,
enigmaticamente, declarava
que
n�o
tinha
sido
ele,
e
sim
a
flecha,
que
tinha
acertado o
alvo.
Isso
poderia
ocorrer
at�
mesmo
quando
a
flecha
tinha
atingido
pontos
distantes
do
alvo.
Assim,
ele
p�de
experimentar
diretamente
a
realidade
de
que
o
arqueiro,
na
verdade,
n�o
est� tendo o
objetivo
de
acertar
um
alvo
externo,
mas
sim
um
interno,
e
esse
alvo
era
ele
mesmo.
Descobriu
que
a
meta
era
transformar
o
arqueiro
no
pr�prio
alvo,
tornando-se simultaneamente
tanto
o
alvo
como
aquele
que
queria
acertar.
Ele
diz: ��
necess�rio
que
o
arqueiro
se torne,
apesar
dele
mesmo,
um
centro
inamov�vel�.
A
express�o
�um
centro
inamov�vel� relembra
fortemente
a
id�ia
teos�fica de
centro
laya,
um
ponto
de
energia
sem
movimento
� inamov�vel no
sentido
de
um
movimento
linear
�
em
torno
do
qual
as
formas
se condensam.
Esse
centro
pode
ser
t�o
pequeno
como
o
�tomo
individual,
ou
t�o
imenso
como
o
universo.
Tamb�m
sabemos
que
geralmente
� ensinado
que
um
centro
gira,
o
que,
por
sua
vez,
implica a
exist�ncia
de
um
centro
de
rota��o.
Qualquer
pessoa
que
tenha manuseado
um
girosc�pio
quando
era
crian�a
se lembrar� de
que,
quanto
mais
r�pido
ele
gira,
mais
dif�cil
fica de se
alterar
o
seu
eixo
de
rota��o.
Isso
prova
que
� o
eixo
que
define a
dire��o
�
ele
orienta o
corpo
que
gira
dentro
do
espa�o
circundante.
Uma das
mais
significativas
ilustra��es
astron�micas e astrol�gicas desse
princ�pio
s�o
os
p�los
de
um
planeta.
Os
p�los
norte
e
sul
da
Terra,
juntos,
definem
um
eixo
de
rota��o
que
orienta a
Terra
para
outros
centros
dentro
deste
vasto
universo.
O
mais
conhecido
deles,
naturalmente,
� a
estrela
Polar,
da
Ursa
Menor.
D.K.
chama
a
estrela
Polar
de �A
Estrela
da
Dire��o�,
e a relaciona a Shamballa e �
constela��o
de
Le�o.
Embora
n�o
esteja
diretamente
ligado �
estrela
Polar,
Sagit�rio
� ligado a
Le�o
no
tri�ngulo
do 5�
raio.
Mas
a
dire��o
de
um
eixo
de
rota��o
n�o
est�
completamente
estabelecida
ou
fixada se existem outras
for�as
atuando
sobre
ele.
No
caso
da
Terra,
do
Sol
e da
Lua,
e
em
menor
grau,
de
outros
planetas,
todos
est�o
fortemente
atra�dos
pela
for�a
da
gravidade.
Isso
significa
que
o
pr�prio
eixo
gira,
gerando
um
c�rculo,
e
isso
provoca
dois
efeitos
importantes:
uma
eleva��o
gradual
do
ponto
inicial
do
zod�aco,
com
um
ciclo
em
torno
de 25000
anos,
e a
mudan�a
da
estrela
polar.
Enquanto
isto
�
assim,
o
Sistema
Solar
como
um
todo
tamb�m
tem
um
eixo
de
rota��o
que
aponta
para
uma
constela��o
do
norte,
a do
Drag�o.
�
medida
que
a
estrela
polar
da
Terra
muda
de
tempos
em
tempos,
em
um
determinado
ponto
de
seu
ciclo,
ela
tamb�m
tem uma
estrela
polar
que
pertence
�
constela��o
do
Drag�o
e
que
�
chamada
Thuban (serpente?
turbante?
algo
enrolado?
tubo?).
Esta
informa��o
�
importante
ao considerarmos
que,
nos
ensinamentos
da
Sabedoria
Sem
Idade,
a
serpente
ou
drag�o
�
um
dos
s�mbolos
mais
significativos.
O 2�
raio,
o
raio
que
condiciona
nosso
Sistema
Solar,
�
conhecido
como
�O
Drag�o
da
Sabedoria�.
Portanto,
a
meta
para
os
seres
humanos
� transformar-se
em
uma
unidade
consciente
dentro
do
corpo
do
Drag�o
do
Amor/Sabedoria,
e
assim
tornar-se, num
n�vel
menor,
um
Drag�o
de
Sabedoria.
A
cita��o
seguinte
do
livro
Tratado
Sobre
o
Fogo
C�smico
parece
que
refor�a
as
id�ias
acima:
�A
rela��o
da 5�
hierarquia
com
certas
constela��es
tamb�m
tem
algo
a
ver
com
esse
mist�rio.
O
mist�rio
est� escondido no
karma
do
Logos
Solar,
diz
respeito
�
sua
rela��o
com
outro
Logos
Solar,
e �
intera��o
de
for�a
entre
eles
em
um
mahakalpa
maior.
Esse
� o �segredo
do
Drag�o�,
e foi a
influ�ncia
do
drag�o
ou
da �serpente
de
energia�
que
causou o
fluxo
da
energia
man�sica
ou
energia
da
mente
no |Sistema
Solar.
Intimamente interla�ado
com
o
karma
dessas duas
entidades
c�smicas, estava esta
entidade
menor
que
� a
Vida
de
nosso
planeta,
o
Logos
Planet�rio.
Foi
como
se fosse
um
karma
tr�plice,
e
isso
fez
com
que
fossem trazidas a �serpente
da
religi�o�
e as �Serpentes
ou
Drag�es
da
Sabedoria�
nos
dias
Lemurianos.
Eles
t�m a
ver
com
a Kundalini
solar
e
planet�ria,
ou
a
serpente
de
fogo.
Uma
pista
est� no
fato
de
que
a
constela��o
do
Drag�o
tem a
mesma
rela��o
no
UNO
� uma
vida
maior
do
que
a do
nosso
Logos
�
com
a
que
tem o
ser
humano
com
o
centro
da
base
da
coluna.
Tem a
ver
com
estimula��o, vitaliza��o e
com
a
conseq�ente
coordena��o
dos
fogos
manifestos�
(pp. 1203-1204 � ed. inglesa).
Existem
outras
refer�ncias
a
Sagit�rio
em
conex�o
com
dire��o
e
com
o
simbolismo
da
serpente
nas
explica��es
sobre
os
sete
caminhos
que
s�o
escolhidos
pelos
Mestres,
depois
da
Sexta
Inicia��o,
a da
Decis�o.
Diante
disso, o
trabalho
de
H�rcules
neste
signo
n�o
parece
tratar
sobre
o
assunto
da
dire��o.
Em
Sagit�rio,
�
pedido
a
H�rcules
para
liberar
o
p�ntano
de Estinfalo do
enorme
bando
de
p�ssaros
predadores.
Ele
�
incapaz
de
realizar
seu
trabalho
com
o
uso
de
armas
convencionais,
mesmo
as
flechas,
por
isso,
ele
acrescenta
seus
poderes
intuitivos � �
dito
que
Sagit�rio
�
um
dos
signos
intuitivos � e opta
pela
id�ia
de
usar
dois
c�mbalos
de
bronze
que
j�
tinha.
Cobriu os
ouvidos
com
um
�plastro� (chuma�o)
e bateu os
dois
c�mbalos
repetidamente,
at�
que
o
tremendo
som
dissonante
fez
com
que
os
p�ssaros
fossem
embora.
Ele
triunfa
atrav�s
do
uso
do
som.
Antes
de
refletir
sobre
como
isso
pode
ter
liga��o
com
dire��o,
vale
�
pena
lembrar
que
o
trabalho
no
signo
oposto,
o de
G�meos,
parece
estar
mais
apropriado
ao
nosso
tema.
Em
G�meos,
�
dada
a
H�rcules
a
tarefa
de
encontrar
as
ma��s
douradas de Hesp�rides.
Esse
�
um
dos
seus
trabalhos
mais
longos,
porque
quando
o iniciou,
ele
era
incapaz
de
localizar
as
ma��s.
Somente
depois
de
haver
feito
uma
longa
viagem
e de
ter
se demorado no
caminho
por
causa
da
influ�ncia
de Busiris e de
seu
poder
de
falar
enganadoramente, �
que
H�rcules
finalmente
alcan�a a
sua
meta
e obt�m as
ma��s
�
que,
incidentalmente,
estavam guardadas
por
uma
serpente
de
cem
cabe�as.
Portanto,
em
G�meos,
H�rcules
�
for�ado
a
dar
incont�veis
voltas,
mas
finalmente
chega
ao
destino.
Seu
sentido
de
dire��o
espiritual
ainda
n�o
estava
completamente
maduro;
no
trabalho
de
G�meos,
ele
usou o
som
contra
ele
mesmo.
Com
isso,
sua
jornada
de
G�meos
a
Sagit�rio,
claramente,
muito
lhe
ensinou.
Voltando
aos
p�ssaros
de Estinfalo e �
sua
derrota
atrav�s
do
uso
intuitivo do
som,
vamos
lembrar
o
aforismo
oculto
de
que
�a
energia
segue o
pensamento�.
Ao
mesmo
tempo,
os
pensamentos
criam
som
e
palavra,
portanto,
nesse
sentido,
o
pensamento
� o
condutor
que
dirige a
energia
dos
reinos
superiores
at�
o
mundo
manifesto
de
som
e
palavra.
Som
e
palavra
s�o
os
maiores
fatores
criativos.
No
n�vel
mais
mundano,
nenhuma
constru��o
ou
outra
forma
maior
qualquer
� realizada
sem
que
uma
grande
quantidade
de
palavras
tenha sido
falada
ou
escrita.
A
palavra
cria
relacionamentos, e a
palavra
e a
m�sica
dirigem as
emo��es.
Considerando o
fato
de
que
a
maioria
de
n�s
tem
mentes
que
ainda
est�o
fortemente
controladas pelas
emo��es,
somos
levados
ao
reconhecimento
do
poder
que
o
som
tem
sobre
os
nossos
pensamentos,
e
isto
nos
traz de
volta
ao
in�cio.
Por
isso
a
import�ncia
da
correta
palavra
e, podemos
dizer,
da
correta
m�sica.
Vivemos
em uma
sociedade
que
est�
imersa
na
m�sica
� poucas
s�o
as
lojas
onde
n�o
h� uma
m�sica
continuamente tocando,
al�m
das in�meras
esta��es
de
r�dio
que
est�o reproduzindo as
mais
variadas
concep��es
musicais, o
que
confunde
ou
equivoca a
mente.
Um
s�mbolo
f�sico
da
ubiq�idade
da
m�sica
foi o walkman, e
agora
temos o iPod,
que
acentua a
surpreendente
diversidade
da
m�sica.
A
vers�o
maior
pode
conter
10000
m�sicas,
com
uma
m�dia
de
tr�s
minutos
por
cada
uma.
Isso
significa
mais
de vinte
dias
se
algu�m
quiser
escutar,
sem
interrup��o,
tudo
o
que
estiver gravado.
Enquanto
que
a
grande
diversidade
do
mundo
da
m�sica
�
algo
para
ser
celebrado,
ainda
assim,
persiste o
perigo
de
que
saturemos
nossa
capacidade
para
escutar
com
discrimina��o
� uma
escuta
que
reconhe�a
tanto
o
impacto
psicol�gico
do
som
como
os
per�odos
necess�rios
de
sil�ncio.
H�rcules
usa
um
instrumento
musical
para
assustar
os
p�ssaros.
Nesse
caso,
os
p�ssaros
podem
ser
s�mbolo
de
formas
erradas de
pensamentos
e de
palavras,
e
conseq�entemente
de
correntes
de
pensamento
erradamente direcionadas. H� uma
longa
hist�ria
no
uso
de
instrumentos
musicais,
que
facilita a
correta
dire��o
do
pensamento,
nas
cerim�nias
sagradas � o
budismo
tibetano � uma
tradi��o
que
�
bem
conhecida
por
todos
n�s.
� uma
t�cnica
que,
com
a redescoberta do
poder
de
antigos
instrumentos,
tais
como
gongos
e �bowls�, est� sendo adaptada
para
pr�ticas
espirituais
mais
abertas
da
Era
de
Aqu�rio.
Don Conreaux,
que
trabalha
internacionalmente
ensinando o
poder
curativo
do
gongo,
e
que
relaciona
seu
trabalho
com
a
t�cnica
de
cura
do 4�
raio,
que
foi profetizada no
livro
Cura
Esot�rica,
diz:
�O
som
do
gongo
�
um
canal
da
verdade
pura,
e
sempre
que
essa
verdade
� experimentada, a
cura
acontece.
Quando
o
gongo
est� sendo tocado, as
vibra��es
sonoras aquietam
imediatamente
a
mente,
e permitem
que
a
cura
aconte�a. A
resson�ncia
do
gongo
� a verdadeira
m�sica
das
esferas,
dos
corpos
celestiais
do
universo.
Cada
planeta,
lua
ou
estrela
�
um
gongo
que
emana o
som
divino
AUM,
em
sua
variedade
de
padr�es
vibracionais� (www.holistic-resonance.com).
Essa
afirma��o de
que
o
gongo
pode
aquietar
a
mente
deveria
ser
compreendida
com
refer�ncia
�
mente
concreta.
Isso
�
mais
ou
menos
o
que
H�rcules
faz
com
os
c�mbalos,
eliminando os
padr�es
negativos
de
pensamentos
que
s�o
emocionalmente
condicionados, e
que
conseq�entemente
levam aos
h�bitos
da
fala
negativa,
da
maledic�ncia
(falar
mal
sobre
outros
em
qualquer
n�vel,
emitir
ju�zos
sobre
as
a��es
dos
outros
etc. � NT), do
falar
de
si
mesmo,
ou
de
falar
indiscriminadamente
sobre
os
mist�rios
do
ocultismo.
Os
sons
da
natureza,
como
o
vento
nas
�rvores
ou
o
barulho
das
ondas,
s�o
outros
sons
que
paradoxalmente
podem
induzir
ao
sil�ncio
interno.
Quando
isso
acontece, a
consci�ncia
� liberada
para
se
movimentar
em
dire��o
�
mente
superior
e �
intui��o.
Somente
quando
esses
aspectos
superiores
do
Eu
s�o
contatados �
que
a verdadeira
dire��o
� encontrada. O antahkarana,
esse �instrumento
interno�
ou
ponte
de
arco-�ris
para
a
consci�ncia
superior,
simboliza o
encontro
da
localiza��o
do
norte
espiritual
e da
viagem
em
dire��o
a
ele.
O antahkarana �,
essencialmente,
um
eixo,
uma
linha
fixa,
de
onde
todas as nossas outras
atividades
deveriam
proceder.
Estando
constru�do,
nos
permite
que
nos
tornemos
um
�ponto
inamov�vel�
nos
tr�s
mundos,
sem
sermos
afetados
pelo
tempo
ou
pela
mudan�a,
e permite
tamb�m
que
atuemos
como
um
ponto
de
distribui��o
de
energias
espirituais.
Quando
estivermos trabalhando
hoje
na
medita��o,
vamos
construir
imaginativamente
uma
linha
entre
n�s
e os
reinos
superiores.
Fazendo
isso,
estaremos fortalecendo a
ponte
planet�ria
de
arco-�ris
e ajudando a
orientar
a
humanidade
e
outros
reinos
da
natureza
em
dire��o
ao
seu
verdadeiro
destino.
Nossa
nota-chave �: �Eu
vejo a
meta.
Eu
atinjo essa
meta
e
ent�o
vejo
outra�.
Obs:
Esse
Eu
� a
alma
atuando
atrav�s
da
personalidade.
*
Traduzido pelo Intergrupo �bero-Americano.
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