Carta
de Not�cias

Carta
de Not�cias n� 3 Setembro
2002
Presentes
da juventudes, presentes da Velhice
Os dois extremos do espectro da
idade, os jovens e os velhos, foram alvo da aten��o da ONU este ano.
Questiona-se que a �nica identidade destas duas fases da vida humana � o perigo de serem
destru�das. A m�dia exerce enorme press�o para que os jovens se tornem consumidores, e
"cres�am" o mais depressa poss�vel. Isto solapa a inf�ncia como um per�odo n�o for�ado de desenvolvimento da
individualidade. As crian�as s�o apressadamente introduzidas � idade adulta antes que possam saber o que realmente
s�o, com um punhado de modelos de comportamento criados pela m�dia como "tocadores de flauta",
atraindo-as para os "brilhantes pr�mios" da vida adulta. E os velhos s�o vistos n�o tanto como uma fonte de s�bia experi�ncia para a
comunidade, mas como um outro grupo de consumidores alvo dos anunciantes � luz de uma popula��o
envelhecida, a qual, nos pa�ses industrializados, cresce em renda. A situa��o angustiante de velhos e jovens nos pa�ses onde o dinheiro �
escasso, de uma esp�cie diferente e est� ligado ao desafio ainda maior que � ganhar dinheiro suficiente para permanecer vivo nesses pa�ses. Mas, o resultado final � o mesmo - dois per�odos de vida que deveriam contribuir para o aperfei�oamento do car�ter s�o
encurtados.
No centro deste problema est� um conflito de valores. A sociedade industrial moderna parece mais preocupada com a utilidade das pessoas para a
sociedade, seu valor de uso, do que qualquer intr�nseco neles como
indiv�duos. Em termos nus e crus, uma pessoa � considerada �til para a sociedade se ela consume e produz coisas para o consumo de outros1. Porque os jovens e os velos realizam menos nestas duas
coisas, isso significa que essas fases da vida s�o menos �teis, e por
isso, menos valiosas. Embora esta seja uma maneira um tanto simplista de apresentar o problema, � ineg�vel que tanto os jovens quanto os idosos est�o tendo seus direitos usurpados; espera-se que os jovens tomem sofisticadas decis�es de consumo e que os idosos trabalhem por mais tempo. E para
qu�? Para que o dinheiro e as coisas em circula��o continuem a aumentar. N�o seria mais s�bio perguntar qual o prop�sito destas duas fases da vida e, de acordo com
ele, moldar a sociedade? Tentemos imaginar brevemente alguns dos efeitos que isto poderia
ter.
Primeiro, a quest�o da voca��o para os jovens seria olhada mais seriamente, uma vez que a natureza �nica e o caminho do desenvolvimento de cada indiv�duo seriam o principal foco de
aten��o, e n�o a aptid�o para uma certa classe de habilidades vend�veis2. Uma tal abordagem teria vastas implica��es para o mundo do
trabalho. Na outra ponta do espectro da idade, a quest�o da voca��o entraria
novamente, desta vez n�o preocupada com conquistas externas, mas antes com o trabalho interior ou subjetivo a ser ainda realizado - a completa��o da tarefa da vida. Este processo interior de destilar a ess�ncia das experi�ncias da vida foi descrito por Zalman
Schacter-Shalomi como "destilando sabedoria"3. Tendo alcan�ado um ponto de vis�o interna de sua pr�pria vida e tempos, esses indiv�duos estariam em uma boa posi��o para aconselhar
outros. A tradi��o da sabedoria dos mais velhos, evidente em muitas sociedades de povos ind�genas, poderia ser
re-avidada para uma era onde corremos o perigo de nos afogarmos numa torrente de
informa��es. Isto tamb�m, sem d�vida, teria implica��es para os modos pelos quais as comunidades chegariam a
decis�es, e assim, para a sociedade como um todo. Ao levar a s�rio o potencial espiritual e o destino de cada
pessoa, tais mudan�as de atitude quanto � import�ncia dos jovens e dos idosos poderia enriquecer profundamente a sociedade e ajudar a resolver seus problemas.
A urg�ncia dos tempos j� est� dando nascimento a modos para jovens e velhos fazerem significativas
contribui��es. A Assembl�ia Mundial da Juventude4, que coordena conselhos e organiza��es nacionais da
juventude, tem status consultivo com as Na��es Unidas, e � guiada em suas a��es pela Declara��o Universal de Direitos Humanos. O Parlamento Internacional da Juventude � um projeto Oxfam dirigido por jovens com 250 Parceiros na A��o em 150 pa�ses5. Sua vis�o � "a juventude construindo um mundo
eq�itativo, sustent�vel e pac�fico." "Seja voc� a mudan�a!"
descreve-se a si mesmo como "o primeiro programa de desenvolvimento internacional conduzido pelos
jovens, inteiramente focalizado em projetos desenvolvidos e executados por jovens entre 12 e 25 anos."6 Em 1989, Zalman
Schacter-Shalomi, citado anteriormente, fundou o Spiritual Eldering
Institute, uma organiza��o multi-religiosa empenhada em afirmar a import�ncia dos anos da
velhice, e a ensinar as pessoas a colher o fruto de sabedoria de suas vidas e
transform�-lo num legado para as futuras gera��es.3 Os "Idosos da
Terra" s�o uma emergente rede de trabalho global conectando pessoas de
meia-idade e idosos dedicados a ajudar a criar um futuro justo, sagrado e sustent�vel para todas os
filhos, netos e gera��es futuras."7 Nestas e muitas outras iniciativas, os jovens e os velhos est�o passando para al�m de um estilo consumista de vida para o reconhecimento de suas responsabilidades para com os outros e com a
Terra.
Uma parte integral de um quadrado de consumismo econ�mico � a cria��o de lucro.
Por�m, torna-se cada vez mais claro que a busca de lucro sem o controle da �tica - "o com�rcio sem
moralidade" de Gandhi - � um mal de nossos tempos. O famoso historiador
brit�nico, Lord Acton, disse que "todo poder tende a corromper; o poder absoluto corrompe absolutamente", e no momento, uma das alavancas globais do poder � o
dinheiro. Assim, quando grandes somas est�o em jogo, h� a tenta��o para permitir que pr�ticas desonestas comecem a infiltrar-se. Desta maneira come�a a descida da ladeira para a
corrup��o. Mas isto s� pode acontecer se o fluxo do dinheiro dentro e entre organiza��es for mais ou menos opaco ao escrut�nio exterior. Da� a reivindica��o de v�rios grupos para que haja maior transpar�ncia e responsabilidade nos
neg�cios, descrita em um dos artigos que se seguem.
Continuar a devorar a Terra num insaci�vel e corrupto desejo por "mais", ou preservar seus tesouros para aqueles que nos seguir�o - esta � a escolha diante de
n�s, jovens, de meia-idade e velhos. Governos, neg�cios e a sociedade civil
encontram-se em Johannesburgo na C�pula da Terra 2002 para refletir sobre esta
escolha. Possam eles tomar suas decis�es � luz do idealismo da juventude e da sabedoria da
velhice, que todas as gera��es possam contribuir para a constru��o de um mundo melhor para todos.
1. Um grupo focalizado em reduzir o consumo pessoal tanto como um gesto de solidariedade com os pobres como porque mostra bom senso ambiental, � o Movimento pelo Estilo de Vida, cujo lema �, "Viva
simplesmente, para que outros possam simplesmente viver."
Tel: +44-(0)117-951-4509; Web:
www.lifestyle-movement.org.uk
2. Esta id�ia � ricamente explorada no cl�ssico trabalho de Theodore Roszak Pessoa/Planeta,
Paladin, 1081.
3. Citado no Coment�rio da Boa Vontade Mundial n.� 23, Envelhecendo no Caminho da Alma, encontrado na Boa Vontade Mundial, o termo aparece em From
Age-ing to Sage-ing, Zalman Schacter-Shalomi e Roland Miller, 1995, Warner
Books. Zalman Schacter-Shalomi tamb�m fundou o Spiritual Eldering
Institute, 970 Aurora Avenue, Boulder, Colorado 80302, USA.
Tel: +1-303-449-7243; Fax: +1-303-938-1277;
Email: [email protected]
Web: www.spiritualeldering.org
4. Assembl�ia Mundial da Juventude, Centro Internacional da
Juventude, Jalan Dr Yaacob Latif, Bandar Tun Razak, 56000 Kuala Lumpur,
MALAYSIA. Tel: +603-91732722; Fax: +603-91736011;
Email: [email protected]
Web: www.worldassemblyofyouth.org
5. Parlamento Internacional da Juventude, Oxfam Community Aid
Abroad, GPO Box 1000, Sydney NSW 1043, AUSTRALIA Tel: +61-2-8204-3900; Fax: +61-2-9280-3426;
Email:
[email protected]
Web: www.iyp.oxfam.org
6. Seja a Mudan�a! � um projeto de Peace Child International, e mais detalhes
encontram-se na nossa publica��o n.� 1 de 2001 assunto. Peace Child
International, The White House, 46 High Street, Buntingford, Hertfordshire, SG9 9AH, UK.
Tel: +44-176-327-4459; Fax: +44-176-327-4460;
Email: [email protected]
Web: www.peacechild.org
7. Earth Elders, PO Box 16671, Chapel Hill, NC 27516-6671, USA.
Web:
www.eartelders.org
O
direito de nascimento de uma crian�a
A triste realidade hoje � que nascer nas favelas que se estendem para fora dos principais centros urbanos no mundo em
desenvolvimento, � ver negadas as comodidades b�sicas que tornam a vida digna de ser vivida. A situa��o angustiosa da vasta maioria de mais de 50% da popula��o mundial que vive com menos de dois d�lares por
dia, � verdadeiramente desesperadora - e a situa��o � particularmente corrosiva para os
jovens, que v�em sua inf�ncia ser roubada pela pobreza end�mica na qual s�o for�ados a
viver.
A Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT) estima que haja correntemente 250 milh�es de crian�as entre 5 a 14 anos trabalhando no mundo - metade dos quais em hor�rio integral. A angustiosa situa��o de meninas admitidas no servi�o dom�stico � particularmente tr�gica com um n�mero significativo delas terminando em situa��es de abuso sexual. Outras meninas e, �s
vezes, meninos, s�o abertamente vendidos para a escravid�o sexual pelos pr�prios
pais, os quais, devido � sua pr�pria pobreza, conscientemente os sacrificam por alguns d�lares. E com a pand�mica AIDS
estendendo-se por muitas partes do mundo em desenvolvimento, tais a��es freq�entemente trazem em si mesmas uma senten�a de
morte.
Para p�r um fim a tais abusos ser� necess�rio o compromisso unido da comunidade mundial, e medidas j� est�o sendo tomadas; a id�ia apresentada � de que as piores formas de trabalho infantil - como a escravid�o e a explora��o sexual - ser�o consideradas como crimes contra a
humanidade. Educa��o compuls�ria e fortes sindicatos trabalhistas
tornaram-se o ponto focal da pol�tica de desenvolvimento uma vez que ambos desempenham um papel fundamental no combate ao trabalho infantil. No setor privado, � a ativa comunidade das ONGs que assume um importante papel na execu��o de medidas preventivas para os
jovens.
Trabalho infantil
Uma particularmente insidiosa forma de trabalho infantil � a das crian�as - soldados. Estima-se que mais de 300.00 crian�as menores de 18 anos - meninas e meninos - estejam trabalhando como soldados com for�as armadas governamentais e grupos armados de oposi��o em mais de 30 pa�ses no mundo todo.1 Enquanto muitas crian�as s�o usadas para lutar nas linhas de frente, outras trabalham como
espi�es, mensageiros, criados, escravos sexuais e na coloca��o e retirada de minas. Crian�as - soldados s�o facilmente levadas � obedi�ncia cega pela lavagem cerebral, freq�entemente atrav�s do uso de �lcool e drogas. Pouco valor � atribu�do �s suas vidas e, por
isso, pouco ou nenhum treinamento lhes � dado antes de serem lan�ados �s linhas de frente. As cicatrizes psicol�gicas resultantes dessas precoces experi�ncias s�o dif�ceis de apagar.
No final dos anos 90, v�rios grupos nacionais e internacionais come�aram a organizar-se na tentativa de influenciar a opini�o p�blica e recrutar a vontade pol�tica para combater a explora��o de
crian�as. Recentemente, eles convocaram uma reuni�o durante a Confer�ncia Internacional sobre Financiamento para o
Desenvolvimento, em Monterrey, M�xico, em mar�o de 2002, na qual pleiteavam um aumento para os gastos do desenvolvimento para eliminar o trabalho infantil e oferecer educa��o gr�tis e de
qualidade. Uma organiza��o internacional, Marcha Global, preocupada com a explora��o infantil, est� pleiteando 0,1% do produto nacional bruto (PIB) dos pa�ses desenvolvidos para ser usado para esses
fins. Por�m, Monterrey n�o aceitou a proposta. Em resposta a isto, o presidente do Marcha Global, Kailash
Satyarthi, disse o seguinte, "A pobreza da vontade pol�tica global est� mais uma vez demonstrada em Monterrey, uma vez que a comunidade mundial novamente fracassou em consignar os recursos suficientes para realizar as Metas de Desenvolvimento do
Mil�nio. As crian�as ser�o as que mais sofrer�o pela falta de vontade pol�tica dos l�deres
mundiais. Se o mundo industrializado n�o est� preparado para investir uma bagatela de sua renda no interesse das crian�as desvalidas, a pobreza jamais poder� ser aliviada, nem o flagelo do terrorismo global e a insurrei��o debelados."
A comunidade mundial deveria tamb�m atuar de outras maneiras - ratificando e cumprindo a Conven��o sobre os Direitos da Crian�a (que os Estados Unidos e a Som�lia ainda n�o
assinaram) e As Piores Formas de Trabalho Infantil da Organiza��o Internacional do
Trabalho, Conven��o n.� 182 que reivindica prote��es contra o trabalho infantil e o tr�fico de
crian�as. Um outro poderoso meio de afetar a mudan�a global � ajudando a deter a divis�o digital que presentemente nega o acesso � tecnologia das comunica��es �quele segmento do planeta que mais precisa de maior acesso �s ferramentas
educacionais.
As crian�as e jovens no mundo desenvolvido tamb�m enfrentam desafios - os desafios apresentados por uma cultura materialista com seus valores mal colocados, a neglig�ncia dos
pais, abuso de recursos, satura��o de sexo, stress motivado pela hiperatividade e uma resultante depress�o generalizada.
Tamb�m, muitas escolas permanecem presas a estruturas passadas que s�o inadequadas para atender �s necessidades do jovem
hoje. S�o muitas as iniciativas educacionais criativas, por�m, muito
freq�entemente, o acesso a elas est� limitado a uns poucos afortunados. Educa��o alternativa de alta qualidade deveria tornar-se corrente - mantendo o melhor dos sistemas passados enquanto apresentando id�ias inovadoras e mais adequadas aos jovens de
hoje. S�o necess�rias escolas que promovam um clima de alegria e criatividade - que tente atender �s necessidades individuais de cada crian�a assim como criar as sementes de uma vida de servi�o instilando os fundamentos do trabalho
coletivo, grupal.
Para os jovens do mundo todo a esmagadora mensagem que eles recebem � de que devem crescer
rapidamente. Assim, os preciosos anos da inf�ncia que passam t�o velozmente s�o quase sempre extintos devido a uma entrada prematura no mundo adulto - uma condi��o que � uma das grandes trag�dias deste
"fim de era". As crian�as precisam de tempo para crescer, tempo para brincar. Elas precisam de tempo para desenvolver a sutil ess�ncia do
eu, sua contribui��o �nica para o todo. Se a atmosfera adequada for criada durante os primeiros anos - uma atmosfera de amor,
paci�ncia, atividade ordenada e compreens�o, ent�o a verdadeira natureza da crian�a poder� florescer e
crescer. Este � o direito de nascimento de cada crian�a.
1. Extrato do "Relat�rio Global de 2002 sobre Soldados-crian�as", dispon�vel em A Coaliz�o para P�r Fim ao Uso de
Soldados-crian�as, 2nd floor, 2-12 Pentonville Rd., London N1 9FP, UK.
Tel: +44-(0)20-7713-2761; Fax: +44(0)20-7713-2794;
Email: [email protected]
Web: www.child-soldiers.org
Grupos mencionados neste artigo: A (OIT), Organiza��o Internacional de
Trabalho, 4, route des Morillons, CH-1211 Geneva 22, SWITZERLAND. Tel: +41-22-799-6111; Fax: +41-22-798-8685;
Email: [email protected]
Web:
www.ilo.org
Marcha Global Contra o Trabalho Infantil L-6, Kalkaji, New Delhi - 19, INDIA.
Tel: 91-11-6224899, 6475481; Fax: 91-11-6236818;
Email:
[email protected]
Web: www.globalmarch.org
BOA VONTADE � ... uma ponte de compreens�o entre as gera��es.
Recentes
iniciativas das na�oes unidas relacionadas � juventud e � velhice
Nos �ltimos anos, sob o patroc�nio de Kofi Annan, o Secret�rio Geral das Na��es Unidas, aumentaram grandemente as iniciativas envolvendo a sociedade civil nos muitos problemas do mundo. Este envolvimento � partilhado pelas in�meras organiza��es
n�o-governamentais (ONGs) que se est�o integrando cada vez mais ao Sistema das Na��es Unidas. Estas ONGs
encontram-se em todos os pa�ses do mundo e s�o compostas pelos l�deres dentro da sociedade civil. Elas t�m acesso �s facilidades das Na��es Unidas atrav�s do Departamento de Informa��o do Centro de Recursos e t�m amplo acesso aos governos e sociedade civil dentro de suas respectivas
regi�es.
O Relat�rio do Mil�nio delineado por Kofi Annan (que pode ser lido na Internet:
www.un.org/millennium/sg/report/), exp�e as metas para a sociedade civil durante as pr�ximas d�cadas. Outras iniciativas voltadas para a consecu��o dessas metas s�o as numerosas sess�es especiais e confer�ncias que s�o convocadas pelas Na��es Unidas - para discutir e procurar m�todos para a corre��o dos problemas
mundiais.
A Segunda Assembl�ia Mundial sobre Envelhecimento convocada em Madrid, de 8 a 12 de abril. O encontro adotou um plano de a��o e uma estrat�gia a longo prazo sobre o
envelhecimento. Algumas das declara��es e resolu��es inclu�am o
seguinte: "O s�culo vinte presenciou uma revolu��o na longevidade. A expectativa m�dia de vida no nascimento foi acrescida de 20 anos desde 1950 para 66 anos e espera-se estender mais 10 anos por volta de 2050. Este triunfo demogr�fico e r�pido crescimento da popula��o na primeira metade do s�culo 21 significa que o n�mero de pessoas acima de 60 anos aumentar� em cerca de 600 milh�es em 2002 para quase 2.000 milh�es em 2050, e a propor��o de pessoas definidas como idosas est� projetada para aumentar globalmente de 10% em 1998 para 15% em 2025. Cada faceta da humanidade envolver�: o social, o
econ�mico, pol�tico, cultural, psicol�gico e o espiritual." "Foi assumido o compromisso de n�o poupar esfor�os para fortalecer as regras da
lei, promover a igualdade entre os sexos, promover e proteger os direitos humanos e liberdades
fundamentais, incluindo a elimina��o da discrimina��o da idade. Pessoas idosas dever�o ter a oportunidade de trabalhar enquanto assim o
desejarem, continuar a ter acesso � educa��o e programas de treinamento, cobertura de sa�de e seguro".
De 8 a 10 de maio, a Assembl�ia Geral realizou uma Sess�o Especial sobre
crian�as, a qual foi precedida por um f�rum de crian�as, em 6 e 7 de
maio, onde crian�as prepararam reuni�es e dialogaram com adultos. "70 chefes de Estado, ag�ncias das Na��es Unidas, organiza��es
intergovernamentais, l�deres religiosos, parlamentares, e mais de 2000 ONGs
participaram. Eles examinaram conquistas feitas na implementa��o da c�pula da Declara��o sobre
Sobreviv�ncia, Prote��o e Desenvolvimento das Crian�as, assim como o Plano de a��o para a sua
execu��o. A Sra. Becker, da Vigil�ncia dos Direitos Humanos, disse "que mais de 125 milh�es de crian�as estavam fora da
escola; 250 milh�es estavam envolvidas com o trabalho infantil, incluindo milh�es que eram v�timas de explora��o sexual e tr�fico. Dez milh�es mais morriam a cada ano de m� nutri��o e doen�as que podiam ser evitadas. O Plano de A��o estabelece metas espec�ficas a alcan�ar nos campos da
sa�de, educa��o, prote��o contra o abuso, explora��o e viol�ncia, assim como o combate a
AIDS/HIV entre as crian�as, para construir um mundo apropriado �s
crian�as". Para contribuir para este objetivo, o dia 12 de agosto de cada ano ser� celebrado como o Dia Internacional da
Juventude.
A informa��o para este artigo foi retirada da web site da ONU: www.un.org
Desvelando
a corrup��o financeira
No presente vol�til clima global, raramente se passa uma semana sem alguma refer�ncia na m�dia � corrup��o nos
neg�cios, no governo e na sociedade civil em geral. Todos n�s estamos familiarizados com os �bvios exemplos do Enron e WorldCom que,
presumivelmente, atrav�s de pr�ticas cont�beis fraudulentas, levaram a ondas de choque reverberando por todos os baluartes da livre iniciativa e corporativa Am�rica. Mas, este problema tamb�m aflige pa�ses com menores recursos
financeiros.
Talvez agora, como jamais antes, um vento de mudan�a esteja no ar, e o momentum para a promo��o de saud�veis valores �ticos em todas as �reas da sociedade civil para deter os danosos efeitos de pr�ticas irrespons�veis esteja ganhando
for�a. O pensamento ego�sta e separatista n�o � um fen�meno novo. O que � novo � a crescente exig�ncia para maior responsabilidade e lisura daqueles em posi��o de poder e
influ�ncia, sejam eles pol�ticos, capit�es da ind�stria, ou qualquer indiv�duo ou grupo que exer�a poder sobre
outros. Hoje, "transpar�ncia" e "responsabilidade" s�o as novas
senhas.
Num n�vel exterior, a corrup��o tem sido definida como "o emprego incorreto do poder p�blico para proveito privado".1 Sob uma perspectiva interna, a corrup��o pode ser considerada como a quebra do fluxo natural espiritual e da harmonia da vida. A corrup��o financeira brota do pensamento materialista, com a tend�ncia da mente inferior, n�o qualificada pelos valores �ticos, para manipular por raz�es de
auto-engrandecimento, ou para o ganho pessoal de uns poucos �s expensas dos
muitos. O impacto da corrup��o sobre a vida das pessoas comuns �
incalcul�vel. Analisando seus inaceit�veis efeitos, o Programa Global contra a Corrup��o comenta: "A corrup��o ocasiona redu��o de investimentos ou mesmo sua
aus�ncia, com muitos efeitos a longo prazo, incluindo a polariza��o social, a falta de respeito pelos direitos humanos, pr�ticas antidemocr�ticas e desvio de fundos destinados ao desenvolvimento e servi�os
essenciais... O desvio de escassos recursos por grupos corruptos afeta a habilidade do governo para prover servi�os b�sicos aos seus cidad�os e encorajar uma economia sustent�vel e o desenvolvimento social e pol�tico. Acima de
tudo, isso pode comprometer a sa�de e seguran�a dos cidad�os, atrav�s, por
exemplo, de projetos de infraestrutura mal projetados e escassez de medicamentos ou suprimentos fora de
validade..."2
"Juntamente com a crescente relut�ncia de investidores internacionais em destinar fundos para os pa�ses onde falta adequado cumprimento da
lei, transpar�ncia e responsabilidade na administra��o governamental, a corrup��o tem o seu maior impacto sobre a parte mais vulner�vel da popula��o de um pa�s, os pobres."3
O qu�, ent�o, est� sendo feito para vencer estes negativos desenvolvimentos na
sociedade? Neste artigo, focalizaremos as atividades de quatro distintas, por�m
inter-relacionadas iniciativas que partilham uma vis�o comum para combater a
corrup��o.
A New Economics Foundation h� v�rios anos est� envolvida em tentar deter os destrutivos efeitos do mercado livre sobre o meio ambiente. A Funda��o promove a id�ia de uma "Incorpora��o de Responsabilidade", "para mudar para melhor, o impacto das incorpora��es sobre a
sociedade."4
Como parte de seu atual programa para reformar o comportamento corporativo, a Funda��o, atrav�s de sua Campanha para a Responsabilidade Corporativa visa a abrir o debate sobre a responsabilidade civil das corpora��es, e promover a obrigatoriedade de relat�rios sociais e ambientais pelas
companhias.
Transparency International � um importante ajuste no trabalho em prol de padr�es mais altos na vida p�blica. Como uma organiza��o internacional n�o-governamental, ela tem por objetivo combater a corrup��o e "reunir a sociedade civil, os neg�cios e o governo numa poderosa coaliz�o global."5 Lan�ada em 1993, a Transpar�ncia Internacional est� agora ativa em mais de 80 pa�ses no mundo todo. Atrav�s de sua Rede de Trabalho Nacional, estrat�gias nacionais anticorrup��o est�o sendo desenvolvidas em muitos pa�ses.
A Transpar�ncia Internacional define a sua vis�o como "um mundo no qual governo, pol�tica, neg�cios, sociedade civil e a vida di�ria das pessoas estejam livres da corrup��o", condicionado pelos valores de "transpar�ncia, responsabilidade, solidariedade, coragem, justi�a e democracia."6
No ano passado a Transpar�ncia Internacional lan�ou o Relat�rio Global de Corrup��o (GCR), uma nova publica��o anual, que re�ne not�cias e an�lises sobre a corrup��o e a luta contra a corrup��o, indicando tend�ncias internacionais e regionais. focalizando casos dignos de nota, e oferecendo �til evid�ncia emp�rica de
corrup��o."7
Tamb�m, a cada ano, a Transpar�ncia Internacional publica o Index de Percep��es da Corrup��o (CPI) e um Index de Pagadores de Suborno (BPI), que s�o, respectivamente, dois conjuntos de estat�stica que mostram os n�veis percebidos de corrup��o entre funcion�rios p�blicos e o lado da oferta de corrup��o, enfileirando os principais pa�ses exportadores de acordo com sua propens�o ao
suborno.8.
O Programa Global contra a Corrup��o lan�ado pelo Centro para a Preven��o Internacional do Crime do Escrit�rio das Na��es Unidas para o Controle de Drogas e Preven��o do Crime � outra importante iniciativa.
O Programa Global contra a Corrup��o sugere que governo e pol�ticas de desenvolvimento falhas, contas e balan�as inadequados, uma sociedade civil n�o-desenvolvida, um fraco ou corrupto sistema judicial, e a falta de responsabilidade e transpar�ncia s�o todos fatores contribuintes que se prestam a pr�ticas corruptas.
O Programa oferece coopera��o t�cnica no n�vel internacional, nacional e municipal. Os projetos pilotos est�o planejados em pa�ses selecionados na �frica, �sia, Oriente M�dio, Am�rica Latina e Europa Oriental. Os projetos testar�o novas abordagens e ferramentas anticorrup��o, incluir�o estudos regulares de tend�ncias de corrup��o nos pa�ses do
projeto.
Uma outra iniciativa para atacar a corrup��o est� organizada pelo Banco Mundial9. Desde 1996, o Banco Mundial tem apoiado mais de 600 programas anticorrup��o e iniciativas
governamentais.
Entre junho e outubro de 2002, o Banco Mundial est� patrocinando um programa de aprendizado � dist�ncia: Programa de Aprendizado de Boa Governan�a para Jovens, no qual est�o envolvidos jovens de Gana, R�ssia, Tanz�nia, Uganda, Ucr�nia, Estados Unidos, Yugusl�via e Z�mbia. Um dos principais objetivos do programa � levar os jovens a entender a necessidade de a��o de seus governos no combate �
corrup��o.
Nesta discuss�o tocamos apenas em algumas das importantes iniciativas dedicadas � express�o de padr�es mais elevados na sociedade civil. Estes desenvolvimentos exteriores nada mais s�o do que um reflexo de um desenvolvimento da consci�ncia interior, pela humanidade, de valores inspirados por uma cultura da alma. � medida que as pessoas de boa vontade fa�am ouvir a sua voz na sociedade civil, e � medida que cres�a sua influ�ncia, assim tamb�m todos aqueles em posi��es de poder precisar�o de honestidade e probidade no seu dia a dia. Uma consci�ncia �tica global est� emergindo, baseada no bem do todo, e os direitos e responsabilidades do indiv�duo, e liderada por vision�rios pensadores e reformadores, que s�o inspirados pela energia universal da boa vontade. A boa vontade focalizada e expressa por cada um de n�s eventualmente ajudar� a precipitar o surgimento de uma nova e mais esclarecida ordem global.
1. The Unesco Courier, October 2001, p. 41.
2. United Nations Office for Drug Control and Crime Prevention, Vienna International Centre, PO Box 500, A-1400
Vienna, AUSTRIA. Tel: +43-1-26060-0; Fax: +43-1-26060-5866; Email: [email protected]
Web: www.odccp.org
3. Idem.
4. New Economics Foundation, Cinnamon House, 6-8 Cole Street, London, SE1 4YH, UK.
Tel: +44-(0)20-7089-2800; Fax: +44-(0)20-7407-6473;
Email: [email protected]
Web: www.neweconomics.org
5. Transparency International, Otto-Suhr-Allee 97/99, 10585 Berlin,
GERMANY. Tel: +49-30-3438200; Fax: +49-30-34703912; Email: [email protected]
web: www.transparency.org
6. Idem.
7. Idem.
8. Idem.
9. The World Bank, 1818 H Street, N.W., Washington, DC 20433, U.S.A. Tel: +1-(202)-473-1000; Fax:
+1-(202)-477-6391; Web: www.worldbank.org
Atividades
de transi��o
Atrav�s do per�odo de transi��o para um novo mundo de unidade, paz e corretas rela��es, muitos grupos de pessoas de boa vontade est�o emergindo cujas atividades s�o caracter�sticas do novo grupo de servidores do mundo.
Paz Um Dia, uma organiza��o n�o-sect�ria e apol�tica, est� pedindo aos povos do mundo para honrar e celebrar o Dia Internacional da Paz das Na��es Unidas, um dia de cessar fogo e n�o-viol�ncia global, fixado agora no calend�rio anual como 21 de setembro a partir de 2002. A Assembl�ia Geral das Na��es Unidas unanimemente adotou a resolu��o 55/282 formalmente estabelecendo o Dia da Paz da ONU como um evento anual, comemorando e fortalecendo os ideais de paz dentro e entre todas as na��es e povos, desse modo ajudando a aliviar tens�es e as causas de conflito. Todos os estados membros, �rg�os do sistema da ONU, organiza��es regionais, ONGs e indiv�duos est�o convidados para comemorar, de maneira apropriada, e colaborar com a ONU no estabelecimento do cessar fogo global. Paz Um Dia, lan�ada em 1999 com vasto suporte de muitos indiv�duos e organiza��es, come�ou como a vis�o do jovem cineasta brit�nico Jeremy Gilley, e com sucesso conduziu a iniciativa ao estabelecimento do Dia da Paz das Na��es Unidas a um evento anual. A vis�o do Dia da Paz vai muito al�m da cessa��o do conflito e oferece a oportunidade aos povos do mundo para criar um momento de unidade global. O compromisso da Paz Um Dia � o de informar as pessoas da exist�ncia do Dia da Paz da ONU, e encorajar as pessoas em todo mundo a juntar-se a esta iniciativa num esp�rito de unidade global. Para fomentar este objetivo h� um web site que inclui informa��es sobre o Dia, com uma sele��o de compromissos de indiv�duos, governos, organiza��es regionais, ONGs, estabelecimentos educacionais e grupos religiosos/espirituais em todo mundo. Tamb�m um v�deo de 8 minutos, em apoio aos planos das pessoas no dia, pode ser obtido pelo
Correio.
Especialmente os jovens est�o sendo encorajados a unir-se num compromisso espec�fico para marcar o Dia. Compromissos, grandes ou pequenos, podem ser enviados pelo Correio para o endere�o abaixo, ou por email para: commitments@ peaceoneday.org Assim como publicidade via a website, cartas t�m sido enviadas para cerca de 4.000 ONGs em todo mundo e tamb�m para os Chefes de todos os estados-membros da ONU e respectivos embaixadores da ONU, todos os ministros da educa��o, ministros do esporte, chefes de todas as ag�ncias da ONU, organiza��es religiosas, estabelecimentos educacionais, corpora��es e indiv�duos chaves em todo globo. Para maiores informa��es contate o
webside:
www.peaceoneday.org
ou escreva para Peace One Day Limited, The Old Truman Brewery, 91 Brick Lane, London, E1 6QL. Tel: +44(0)20-7456-9180;
Fax: +44-(0)20-73775-2007,
Email:
[email protected]
A Grande Invoca��o
Esta invoca��o ou Ora��o n�o pertence a qualquer pessoa ou grupo, mas a toda Humanidade. A beleza e a for�a desta Invoca��o jogam em sua simplicidade e em sua express�o de certas vontades centrais que todas as pessoas, inata e normalmente aceitam - a verdade da exist�ncia de uma intelig�ncia b�sica a quem vagamente damos os nome de Deus; a verdade que por tr�s de toda apar�ncia externa, o poder motivado do Universo � o Amor; a verdade que uma Grande Individualidade veio � terra, chamada pelos crist�os, o Cristo, e encarnar aquele amor de modo que o pud�ssemos compreender; a verdade que tanto o amor como a intelig�ncia s�o efeitos do que � a chamada a Vontade de Deus; e finalmente a verdade auto-evidente que somente atrav�s da pr�pria humanidade pode o Plano Divino cumprir-se. Recentemente, a reda��o foi adaptada, para facilitar uma distribui��o ainda maior. Para uma explica��o mais detalhada das raz�es da adapta��o, consultar o artigo A Grande Invoca��o: Servi�o num Mundo em Transi��o, na edi��o do n� 4 de 2000 da carta de Not�cias, ou escreva para Boa Vontade Mundial, no endere�o
abaixo.
A grande invoca��o
Do ponto de Luz na Mente de
Deus,
Flua Luz �s mentes dos
homens;
Que a luz des�a �
Terra.
Do ponto de Amor no Cora��o de
Deus,
Flua amor aos cora��es dos
homens;
Que o Cristo* volte �
Terra.
Do centro onde a Vontade de Deus �
conhecida,
Guie o prop�sito as pequenas vontades dos
homens.
-O prop�sito que os Mestres conhecem e a que
servem.
Do centro a que chamamos ra�a dos
homens,
Cumpra-se o Plano de Amor e
Luz
E que Ele cerre a porta onde mora o
mal.
Que a Luz, o Amor e o Poder restabele�am o Plano na
Terra.
----------------------
(vers�o
adaptada)
Do ponto de Luz na Mente de
Deus
Flua luz �s mentes
humanas,
Que a Luz des�a �
Terra.
Do ponto de Amor no Cora��o de
Deus
Flua amor aos cora��es
humanos
Que Aquele Que Vem volte �
Terra.
Do centro onde a Vontade de Deus �
conhecida
Guie o prop�sito todas as pequenas vontades humanas
-
O prop�sito que os Mestres conhecem e a que
servem.
Do centro a que chamamos a ra�a
humana
Cumpra-se o Plano de Amor e
Luz
E que ele vede a porta onde mora o
mal.
Que a Luz, o Amor e o Poder Restabele�am o Plano na
Terra.
Para maiores informa��es sobre o Dia Mundial da Invoca��o e como promov�-lo dentro de sua comunidade, fa�a contato com a Boa Vontade Mundial. A Grande Invoca��o est� traduzida em cerca de 70 idiomas. (ver nosso website em
www.worldgoodwill.org para uma sela��o das tradu��es). Ofertas para novas tradu��es e distribui��o s�o sempre bem
vindas.
Ajudando
a construir corretas rela�oes humanas
ISSN 0818-4984
Boa Vontade Mundial � um movimento internacional para ajudar a mobilizar a energia da Boa Vontade e a construir corretas rela��es humanas. Foi estabelecido em 1932 como uma atividade de servi�o da Funda��o Lucis (Lucis Trust). A
Lucis Trust � uma institui��o educacional beneficente registrada na Inglaterra. Nos Estados Unidos � uma corpora��o educacional sem fins lucrativos, e na Su��a est� registrada como associa��o sem fins lucrativos.
Boa
Vontade Mundial
� reconhecida pelas Na��es Unidas como Organiza��o N�o Governamental e � representada nas sess�es de informa��o na sede das Na��es Unidas. A
Lucis Trust est� na lista do Conselho Econ�mico e Social das Na��es Unidas.
A Carta de Not�cias de Boa Vontade Mundial � publicada tr�s vezes por ano. Exemplares para distribui��o ser�o enviados a pedido. A Carta de Not�cias � encontrada em dinamarqu�s, holand�s, franc�s, alem�o, grego, italiano, portugu�s, russo, espanhol e sueco.
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